Rogério Flausino está gerando controvérsias após aceitar participar de uma mobilização anti-drogas. No início da semana, a produção do “Rock In Rio” lançou uma campanha contra o uso de entorpecentes no festival em que cantor é um dos militantes.
A campanha começou a tomar forma em um grande encontro, em que cada artista escolheu uma nova bandeira para estampar na camiseta. Atores e cantores dividiram os microfones e cantaram uma música composta por Eduardo Souto Neto, o mesmo que criou o tema do “Rock in Rio”.
O que chamou a atenção de todos foi, justamente, a participação de Flausino. No início de agosto, o vocalista do “Jota Quest” declarou em entrevista à revista “IstoÉ” usar drogas de forma “recreativa” e que sempre conseguiu administrar “muito bem essa parada”.
“Sempre administrei muito bem essa parada de droga. Eu seguro a onda. Graças a Deus eu não tenho essa coisa de querer sempre mais. Para mim, é recreativo total. Eu sempre fui muito cauteloso, entendeu? Não uso para trabalhar, não uso para subir no palco. Aí é uma porcaria, me deixa confuso, acaba com a voz”, declarou o vocalista à publicação.
Ainda na mesma entrevista, Flausino se posicionou a favor da descriminalização do uso de maconha no Brasil.
“Acho que a gente poderia descriminalizar. Isso iria trazer uma certa leveza para a coisa do usuário inicial, não ia mandar tanto moleque para a cadeia. Tenho dúvidas sobre quem fala que a maconha é a porta de entrada para outras drogas. Fiz todo esse caminho, mas tenho do meu lado várias pessoas que se deram mal pra caralho e botaram a vida no saco”, disse.
Vale lembrar que a ideia dos produtores do “Rock in Rio” é juntar a força da música e a imagem dos artistas para iniciar uma grande mobilização contra as drogas. O vídeo principal da campanha lembra muito o clipe “We Are The World”, de Michael Jackson, que foi criado para captar recursos para combater a miséria na África.
Portal PS
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