Papel, caneta e smartphone nas mãos. Assim foi a tarde desta
quarta-feira (09) para cerca de 90 estudantes de jornalismo. Na segunda
fase da seleção para a 10ª turma do programa Correio de Futuro, os
focas, como são chamados os jornalistas inexperientes, viraram
repórteres numa entrevista coletiva. O Relações Institucionais da
Braskem na Bahia, Hélio Tourinho; o Diretor Executivo da Caderno 2
Produções Artísticas, Dalmo Peres, e o Gerente de Comunicação da
Odebrecht, Marcelo Gentil, trataram do incentivo cultural.
Na coletiva, o representante da Braskem falou dos projetos culturais realizados pela empresa, como, por exemplo, o Prêmio Braskem de Teatro, a Orquestra Plástica do Neojiba e o projeto Fronteiras do Pensamento.
Em
parceira com os Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da
Bahia (Neojiba) e o Governo do Estado da Bahia, surgiu a Orquestra
Plástica. Os instrumentos, como os violinos, são produzidos a partir de
plásticos PVC.
O Prêmio Braskem de Teatro, que completa 23 anos,
destaca os melhores do teatro baiano. Este ano, vai ser realizado no
dia 13 de abril no Teatro Castro Alves. Já a Mostra Prêmio Braskem de
Teatro acontece do dia 17 de março até 3 de abril, em que oito peças
serão exibidas em sete teatros de Salvador. Os ingressos já estão à
venda no site da Compre Ingressos.
“Ano passado, a gente fez a
Mostra. Neste ano, a gente também inovou mais um pouco, e vamos trazer
para a capital algumas peças do interior”, disse Tourinho sobre a
novidade, o Circuito Braskem de Teatro.
O CEO da Caderno 2,
Dalmo, falou da independência da comissão julgadora do Prêmio Braskem.
“Temos escolhido cinco pessoas da sociedade civil, do meio artístico, da
imprensa, ligadas ao teatro. A Caderno 2, nem a Braskem, não
influenciam em nada nesses jurados”, disse. “Essa comissão, ela avalia,
anualmente, todos os espetáculos”, finaliza ele.
O Fronteiras do
Pensamento, por sua vez, convida intelectuais de diversas áreas de
conhecimento e nacionalidades para conferências sobre temas da
contemporaneidade e as expectativas para o futuro. Na edição mais
recente, contou com o psicanalista italiano Contardo Calligaris, o
sociólogo espanhol Manuel Castells e o filósofo francês Luc Ferry. Neste
ano, o projeto completa uma década.
Segundo Tourinho, quase 100
projetos são recebidos por ano para serem analisados. As pessoas podem
fazer o cadastro pelo site da empresa, atendendo as seguintes
diretrizes: inclusão social, educação ambiental e promoção cultural.
Os
jornalistas em formação puderam ver os livros do projeto Eu Vim da
Bahia, que são produzidos de vitopaper (papel feito de plástico), que
tem textura lisa, brilhosa e resistente. Os livros foram sorteados aos
estudantes. Ao final da coletiva, a professora Bárbara Souza anunciou
que os candidatos têm que elaborar uma reportagem a que vai ser o
critério de avaliação.
Vídeo:
0 comentários: