O jornalismo é uma profissão “prostituta”. Não é exigido diploma. As empresas criam seus "programas de fabricação de pseudo-jornalistas" para atuar na área.
Parece que virou rotina, abro meu e-mail e me deparo com vagas de estágios oferecendo trocados como bolsa-auxílio. O e-mail com assunto bem instigante: “Temos uma ótima oportunidade de estágio pra você!”. A pessoa abre e a bolsa-auxílio é de R$ 350 + R$ 50 de auxílio-transporte para 4 horas de trabalho. O indivíduo paga mais de mil reais de mensalidade para ganhar R$ 350? Já teve empresa oferecendo 300 reais. Geralmente, é para fazer o trabalho que um repórter deveria fazer.
E olha, em abril, o Jornal Hoje falou dos valores mensais dados aos estagiário do Brasil. No nível superior, a região nordeste apareceu com média mensal de R$ 974,15. Até aparece bolsas de 600, 700 reais ou mais, no entanto, é muito raro.
Para essas pessoas que aceitam essas ofertas, eu lhe pergunto: QUANTO VALE SEU TALENTO?
Você tem que se valorizar. Valorize sua profissão. Não aceite qualquer “trocado”, nem faça um trabalho de um formado. O estágio é uma fase para a pessoa aprender.
E por fim, eu deixo uma parábola:
Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez numa válvula brilhante. Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o engenheiro retornou à sua cidade. Quando o dono do navio recebeu uma conta R$1000, queixou-se de que o engenheiro só havia ficado na sala de máquinas durante dez minutos e tinha dado uma marteladinha numa válvula. Pediu então uma conta discriminada dos serviços e o engenheiro assim o fez:
Total da conta - R$1000,00
Marteladas - R$0,50
Saber onde martelar - R$999,50
* Esta publicação foi escrita no dia 12/12/15
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