Jornalistas transformam comunicação digital em negócio

Em evento realizado nesta terça-feira (28), na Faculdade Unime, jornalistas falaram sobre empreendedorismo na profissão

Os palestrantes falam de seus negócios na web
(Foto: Lilian Ventura)

A famigerada crise que, dizem por aí, acomete boa parte dos profissionais do Brasil não alcança alguns jornalistas baianos. Ao menos, é o que alguns comunicólogos de Salvador defenderam na noite desta terça-feira (28), na Faculdade Unime. Para eles, empreender com projetos que utilizam novas narrativas jornalísticas é a saída.

Fundado há dois meses, o portal Soteropreta tem o foco de levantar questões da negritude na capital baiana. "O foco é contar novas histórias da comunidade negra", afirmou a jornalista e fundadora, Jamile Menezes. Segundo ela, é essencial que você pesquise e saiba muito bem o que deseja com o seu trabalho e onde quer chegar. "Até metade do ano que vem, eu pretendo me sustentar apenas com o site", confia.

Ainda de acordo com Jamile, a maior parte do conteúdo que pauta o Soteropreta vem do Facebook. Para o jornalista Gabriel Carvalho, as redes sociais têm um papel fundamental na hora de atrair o público para o que é produzido em qualquer outra plataforma. Idealizador do Portal São João na Bahia, direcionado para a divulgação das festas do período junino no Nordeste, Gabriel conta que o negócio logo deu frutos.

"Temos muito trabalho, mas tudo que é feito com prazer, acaba dando frutos", disse. O Portal São João na Bahia, que foi fundado em 2014, tem mais de 11 mil seguidores em suas redes sociais. E quando o assunto  é política, o Portal Opinião e Política, do jornalista Paulo Costa, promete explicar as pautas sem deixar lacunas. "O jornalismo vai passar versões sobre os fatos e deixar o espaço para a reflexão. Nossa ideia é explicar o fato", salienta.

Com artigos de opinião e reprodução de notícias e informações, o site abre, também, espaço para discussão com seus leitores, além de reportagens especiais acerca de pautas políticas e econômicas. No caso do Opinião e Política, segundo Paulo, as redes sociais fazem uma espécie de corda de ligação com o público. Fundado há menos de um ano, o portal é seguido por mais de mil pessoas.

Mas para garantir sucesso na web e muitas visualizações, não basta só um bom texto. De acordo com a equipe do Coletivo Flor de Dendê, formado por três jornalistas e uma designer, os portais tem que acompanhar a tendência de linguagens diversas da internet. "O site conta muito com a linguagem multimídia, é uma constante", pontuou a designer Ludmila Cunha.

Ainda de acordo com ela, quanto mais limpo e simples for o layout de uma site, mais atenção ao conteúdo o leitor vai dar. "Deixamos nossa linguagem aberta, puxamos um pouquinho de tudo. Lá tem material para todo mundo, é nisso que a gente foca", finalizou.

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A ARENA FONTE NOVA É UMA OPÇÃO DE ESPAÇO PARA EVENTOS


Marcos Cidreira fala sobre o multiuso da Arena [Foto: Yuri Silva]
Ao fundo dos orixás do Dique do Tororó, a Arena Fonte Nova se destaca com sua arquitetura e baianidade. O barulho da torcida e bola na rede deram o lugar ao axé, luzes e dança. “O show da Ivete foi massa. Colocaram um piso em cima do gramado que parecia um quebra-cabeça”, afirma a estudante de jornalismo, Edilena Vasconcelos, 38 anos.

O multiuso da Arena Fonte Nova foi o tema da segunda fase da seleção da 11ª turma do Correio de Futuro, na tarde desta segunda-feira (29), no auditório da Rede Bahia. O diretor comercial, marketing e projetos associados, Marcos Cidreira, e o gerente de comunicação da Odebrecht, Marcelo Gentil, estiveram presentes para falar e responder as dúvidas dos candidatos – estudantes de jornalismo.

“A Arena é do espetáculo”, declara Marcos Cidreira. Com a nova estrutura, a “Fonte de Gols” já recebeu 137 partidas de futebol e 174 eventos culturais e corporativos. Segundo Cidreira, a falta de público nos jogos é por causa da má fase dos times baianos. “Os times não estão indo bem, um está na série B e o outro, lá embaixo da tabela, tentando se manter na série A”, conta ele. “A torcida baiana não gosta disso”, finaliza.

OS VIZINHOS DA ARENA

O professor de inglês Jorge Gomes, 43 anos, não tem problemas com o barulho que vem da Fonte Nova. “Quase não dá para escutar nada, ouve-se muito pouco”, afirma o morador do Jardim Baiano. “É muito legal morar perto da Arena, sobretudo quando os eventos me agradam e, geralmente, isso acontece”, finaliza.

O morador da rua Djalma Dutra, Emersom Vaz, tem dor de cabeça por causa do trânsito. “Quando há jogos,  a área fica interditada, isso traz muito prejuízo”, revela o administrador de 44 anos. “Outra coisa, não concordo com os guardadores de carros, flanelinhas e oficiais da prefeitura no entorno. Eles trazem muito transtornos”, completa.

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Você sabe a idade dos vereadores de Salvador?


Um dos pré-requisitos para se candidatar a um cargo eletivo é a idade. Na data da posse, o vereador tem que ter, no mínimo, 18 anos. Será que os jovens ocupam alguma cadeira na câmara dos vereadores? Confira no infográfico abaixo:

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Assessorando a Askadep


Neste semestre, eu tive a disciplina Assessoria de Imprensa. Em dupla ou trio, tivemos que assessorar uma organização, associaçã ou personalidade. Eu e Nailan Brasil cuidamos da comunicação da Associação de Karatê-dô Dênison Pereira (Askadep). No decorrer do período, a gente fizemos um boletim informativo, o "REI" (foto abaixo).

 Um release foi produzido e enviado para a mídia de Candeias e região. Também foi feito um mini-doc sobre a Askadep, que foi inspirado nas novas produções audiovisuais. 


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Você sabe o que é apropriação cultural?


Na disciplina de Produção em Rádio, tivemos que elaborar uma reportagem completa - com offs, sonoras e cabeça. O tema da minha foi sobre Apropriação Cultural. Entrevistei o criador da página O Meu Crespo, Hisan Silva, a produtora do Ilê Aiyê, Val Benvindo, e Well Santiago, da Fábrica de Rimas. Confira:

 



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Coletivo Minissaia vai lançar site colaborativo


O Coletivo Minissaia vai lançar, em junho, sobre empoderamento feminino, equidade de gêneros, ativismo social, cultura, acontecimentos e opinião. O novo formato vai proporcionar a participação de novas blogueiras em cada edição do programa.

O idealizador do projeto, Rodrigo Almeida, afirmou que o site vai funcionar como uma plataforma para discussão social e militância. "A ideia é que tenhamos um canal plural, onde toda e qualquer pessoa possa enviar textos, vídeos, imagens e discussões que após triagem entrarão online no canal", disse ele.

Sobre as blogueiras convidadas, Rodrigo destacou que "serão escolhidas seguindo dois critérios principais: aderência de atuação ao tema do programa e maior volume na produção de conteúdo para o site”. Para mais informações ou participar do projeto, basta enviar um e-mail contendo nome completo, idade e telefone para rodrigo@criativoscoletivos.com.br 




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Conheça o "Netflix" de produções feitas por pessoas negras


O Afroflix, plataforma colaborativa que reúne produções audiovisuais feitas por pessoas negras, foi lançada na última terça-feira (17). O site conta vlogs, filmes, documentários, web séries, clipes e programas diversos. 

Aberto e gratuito. Atualmente, o Afroflix está disponibilizando apenas conteúdos brasileiros. As pessoas podem inscrever ou indicar obras. No entanto, os conteúdos devem ter, no mínimo, uma área técnica/artística assinada por, pelo menos, uma pessoa negra.

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Sua visão de mundo vai mudar com estes documentários




 Estou em processo de produção de um documentário na faculdade. Fiquei com a parte de montagem/edição. Neste feriado, resolvi assistir alguns documentários. Dentre os vários títulos, dois me chamaram a atenção. 

O primeiro é "CLANDESTINAS, dirigido por Fadhia Salomão, roteiro de Renata Côrrea e produção de Babi Lopes, fala sobre o aborto. Considerado crime no Brasil,  mas é realizado diariamente no país. No vídeo, atrizes relatam histórias de pessoas anônimas.

Já em "Mucamas", produzido pelo coletivo "Nós, Madalenas", traz mulheres que são ou já foram empregadas domésticas. As personagens, mães de 5 integrantes do grupo, relatam o preconceito, a remuneração e a relação entre patroa e empregada . Para ver o documentário, clique aqui.

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Netflix anuncia série inspirada na Operação Lava Jato



Depois de 3%, a Netflix anunciou mais uma série original brasileira nesta sexta-feira (15). A produção, idealizada pelo diretor José Padilha ("Narcos") e escrita por Elena Soares ("Xingu"), será baseada na Operação Lava-Jato. As filmagens ocorrerão no Brasil ainda neste ano e o lançamento é previsto para 2017.

Em comunicado oficial do serviço streaming de vídeos, José Padilha afirmou que a história vai ser tratada de maneira neutra. "Esse projeto vai narrar a operação policial em si e mostrar detalhes sobre o maior esquema de corrupção já visto no Brasil. Era fundamental que a série fosse produzida com imparcialidade, e a Netflix é com certeza o melhor parceiro para que isso possa ser concretizado", disse o diretor de Tropa de Elite.


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Estudantes participam da segunda fase do Correio de Futuro

 
 
Papel, caneta e smartphone nas mãos. Assim foi a tarde desta quarta-feira (09) para cerca de 90 estudantes de jornalismo. Na segunda fase da seleção para a 10ª turma do programa Correio de Futuro, os focas, como são chamados os jornalistas inexperientes, viraram repórteres numa entrevista coletiva. O Relações Institucionais da Braskem na Bahia, Hélio Tourinho; o Diretor Executivo da Caderno 2 Produções Artísticas, Dalmo Peres, e o Gerente de Comunicação da Odebrecht, Marcelo Gentil, trataram do incentivo cultural. 


Na coletiva, o representante da Braskem falou dos projetos culturais realizados pela empresa, como, por exemplo, o Prêmio Braskem de Teatro, a Orquestra Plástica do Neojiba e o projeto Fronteiras do Pensamento. 

Em parceira com os Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba) e o Governo do Estado da Bahia, surgiu a Orquestra Plástica. Os instrumentos, como os violinos, são produzidos a partir de plásticos PVC. 

O Prêmio Braskem de Teatro, que completa 23 anos, destaca os melhores do teatro baiano. Este ano, vai ser realizado no dia 13 de abril no Teatro Castro Alves. Já a Mostra Prêmio Braskem de Teatro acontece do dia 17 de março até 3 de abril, em que oito peças serão exibidas em sete teatros de Salvador. Os ingressos já estão à venda no site da Compre Ingressos. 

Ano passado, a gente fez a Mostra. Neste ano, a gente também inovou mais um pouco, e vamos trazer para a capital algumas peças do interior”, disse Tourinho sobre a novidade, o Circuito Braskem de Teatro.
O CEO da Caderno 2, Dalmo, falou da independência da comissão julgadora do Prêmio Braskem. “Temos escolhido cinco pessoas da sociedade civil, do meio artístico, da imprensa, ligadas ao teatro. A Caderno 2, nem a Braskem, não influenciam em nada nesses jurados”, disse. “Essa comissão, ela avalia, anualmente, todos os espetáculos”, finaliza ele. 

O Fronteiras do Pensamento, por sua vez, convida intelectuais de diversas áreas de conhecimento e nacionalidades para conferências sobre temas da contemporaneidade e as expectativas para o futuro. Na edição mais recente, contou com o psicanalista italiano Contardo Calligaris, o sociólogo espanhol Manuel Castells e o filósofo francês Luc Ferry. Neste ano, o projeto completa uma década. 

Segundo Tourinho, quase 100 projetos são recebidos por ano para serem analisados. As pessoas podem fazer o cadastro pelo site da empresa, atendendo as seguintes diretrizes: inclusão social, educação ambiental e promoção cultural. 

Os jornalistas em formação puderam ver os livros do projeto Eu Vim da Bahia, que são produzidos de vitopaper (papel feito de plástico), que tem textura lisa, brilhosa e resistente. Os livros foram sorteados aos estudantes. Ao final da coletiva, a professora Bárbara Souza anunciou que os candidatos têm que elaborar uma reportagem a que vai ser o critério de avaliação.

Vídeo:
 

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